Conheça mais sobre as nossas quintas e adega.
Os primeiros vinhos tintos surgiram em 2005 (produção de 5000 litros), elaborados numa pequena adega emprestada, com a marca Foral de Portimão Colheita Selecionada, Reserva e o monocasta Petit Verdot.
Em 2007, já em adega própria na Quinta da Penina, foi produzido o vinho com a marca João D´Arens, em homenagem ao escritor e primeiro algarvio Presidente da República, Manuel Teixeira Gomes, que no seu livro Agosto Azul, faz referência ás vinhas existente no sítio de João D´Arens.
Em 2008 surgiu o primeiro vinho branco com as castas Arinto e Crato Branco (Síria ou Roupeiro).
Em 2009 produziu-se o primeiro Rosé, a partir da casta Petit Verdot e um novo tinto Foral de Portimão DUO, por ser elaborado com as castas Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet e sem estágio em madeira.
Em 2012 foi lançada a marca Quinta da Penina, com o Quinta da Penina Reserva tinto 2010
Desde 2005 que a produção tem vindo a aumentar atingindo o auge em 2018 com 110 mil litros.
A nova adega (inaugurada em Julho de 2021) situa-se no Parque Industrial do Pateiro, em Parchal (Lagoa) e a sua localização fica equidistante das zonas de produção, Quintas da Penina e da Palmeirinha.
São realizadas visitas guiadas, com descrição de todo o processo produtivo e prova de vinhos.
Os terrenos da atual quinta pertenciam a um morgadio que estava dividido em varias quintas, das quais a Quinta Rosa de Lima (onde está a actual Qta. da Penina), que nos anos 40/50 produzia uvas e vinificava vinhos na adega da propriedade.
Os proprietários de então tinham um armazém de comércio frente ao cais de descarga de peixe de Portimão onde vendiam grande parte do vinho aos pescadores e outros trabalhadores ligados às indústrias da pesca e conservas de peixe.
Com a divisão das quintas por vários herdeiros as vinhas da Quinta Rosa de Lima foram substituídas por citrinos até ao ano 2000, ano em que a nossa empresa arrendou os terrenos e voltou a plantar novas castas nesse terroir tão tradicional e típico do Algarve (“Tradição”).
A Quinta da Palmeirinha, localiza-se na fronteira entre os concelhos de Lagoa e Silves. Está plantada com as castas tintas portuguesas Negra Mole, Castelão, Aragonez, Touriga Nacional e Alicante Bouschet e a branca Crato Branco, numa área de 8,7 hectares de solos arenosos.
Localiza-se perto de Lagoa numa zona chamada "Lobito" onde é reportado haver vinhas desde os tempos em que Fenícios e Cartagineses aportaram às costas do Algarve. Existem registos da existência de vinha e produção de vinho nesta quinta desde os finais do século 19. Actualmente ainda mantém a casta Negra Mole, em pé-franco, provávelmente a vinha mais antiga do Algarve (plantada em 1942) ainda em produção económica.
Foi na Quinta da Palmeirinha que um grupo de agricultores fundou a futura Adega Cooperativa de Lagoa nos idos anos 50. Na antiga adega da quinta encontram-se duas "Ânforas Argelinas", construídas no inicio dos anos 50 e onde foram vinificadas as primeiras uvas da Cooperativa.
Nesta quinta encontra-se a Ermida da Palmeirinha, do século XVIII, onde se realizaram cultos até meados dos anos 70. Dado a sua localização rural, foi centro de manifestações de fé, com procissões a "pedir chuva" ou para agradecimento das boas colheitas.